25/09/2012

Santo do Dia. São Cléofas (Nosso Padroeiro)



A família dos Irmãos(ãs) Missionários(as) de Cristo Ressuscitado celebra hoje um de seus Patronos. Seu nome é Cléofas, no hebraico antigo, pode ser também Alfeu. A partir daí, temos as informações dos historiadores que pesquisaram as origens dos santos. Segundo eles, a vida de são Cléofas esteve sempre muito ligada à de Jesus Cristo. Primeiro, porque se interpreta que Cléofas seja o pai de Tiago, o Menor; de José; de Simão e de Judas Tadeu, que são primos do Senhor. Maria, mãe de todos eles, no evangelho do apóstolo João, é chamada de esposa de Cléofas e irmã da Mãe Santíssima. E que também fosse irmão de são José, pai adotivo de Jesus. Sendo assim, confirma-se o parentesco. Cléofas, na verdade, era tio de Jesus Cristo.
A segunda graça conseguida por Cléofas, além do parentesco com Jesus, foi ter visto o Cristo ressuscitado:
“Nesse mesmo dia, dois discípulos caminhavam para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. Iam falando um com o outro de tudo o que se tinha passado. Enquanto iam conversando e discorrendo entre si, o mesmo Jesus aproximou-se deles e caminhava com eles. Mas os olhos estavam-lhes como que vendados e não o reconheceram. Perguntou-lhes, então: ‘De que estais falando pelo caminho, e por que estais tristes?’ Um deles, chamado Cléofas, respondeu-lhe: ‘És tu acaso o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que nela aconteceu estes dias?’ Perguntou-lhes ele: ‘Que foi?’ Disseram: ‘A respeito de Jesus de Nazaré... Era um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo. Os nossos sumos sacerdotes e os nossos magistrados o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele quem havia de restaurar Israel e agora, além de tudo isto, é hoje o terceiro dia que essas coisas sucederam.’ (Lc 24, 13-21)
As palavras que os dois discípulos dirigem ao desconhecido são como o eco de uma profunda decepção, comum a todos apóstolos nesta hora de provação: “‘É verdade que algumas mulheres dentre nós nos alarmaram. Elas foram ao sepulcro, antes do nascer do sol; e não tendo achado o seu corpo, voltaram, dizendo que tiveram uma visão de anjos, os quais asseguravam que está vivo.’ (Lc 24,22-23)
Foi então que o desconhecido fez penetrar a luz da Boa-Nova, explicando-lhes as Escrituras e aceitando o convite para ficar, pois a noite estava por cair. Só no momento em que o estranho homem repartiu o pão que os alimentaria perceberam que se tratava de Jesus ressuscitado, pois o gesto foi idêntico ao da última ceia.
Cléofas foi perseguido por seus conterrâneos por causa de sua fé inabalável no Messias ressuscitado. Segundo São Jerônimo, o grande doutor da Igreja, o martírio de são Cléofas aconteceu pelas mãos dos judeus, que o detestavam por sua inconveniente pregação cristã.
Já no século IV, a casa de são Cléofas tinha sido transformada em uma igreja. A Igreja confirmou seu martírio pela fé no Cristo e inseriu no calendário litúrgico o seu nome, no dia 25 de setembro, para ser celebrado por todo o mundo cristão.
        Por este motivo Nossa Família Religiosa celebra este personagem bíblico e histórico, tendo nele um modelo a ser seguido, a partir de seu testemunho de vida no anúncio do Cristo Ressuscitado, que também hoje se faz companheiro e peregrino nos caminhos da vida.
                                          
São Cléofas, Rogai por Nós!!