A Vida é a Nossa Primeira Vocação
Se
eu não existisse, ninguém perceberia minha ausência.
Mas, uma vez que existo, que nasci sem merecimento meu, cabe-me
a responsabilidade de administrar bem esse dom que recebi
gratuitamente. A vida é um dom, e com tal deve ser
respeitada desde o seu início, no ventre materno, até
o seu último instante.
Antes de eu existir, Deus me conhecia e amava; por isso me chamou à vida. "Sim! Pois tu me formaste, tu me teceste no seio materno. Conhecias até o fundo do meu ser: meus ossos não te foram escondidos quando eu era formado em segredo. Teus olhos viam o meu embrião. Deus meu, tu me sondas e de longe penetras os meus pensamentos, meus caminhos todos são familiares a ti. Conheces minhas preocupações! Conduze-me pelo caminho eterno. Sou criação tua." (cf. Salmo 139).
Eu não sou uma existência lançada ao absurdo. E Deus não cria em série. Cada um de nós é único diante dele. Ele é o artista que coloca na obra de suas mãos a mente e o coração.
O chamado à existência é uma eleição de amor. O centro, o ponto de referência do meu existir, é Deus, meu criador.
O amor de Deus dotou o ser humano de inteligência que é um reflexo da própria luz eterna e com a qual podemos ler no livro da criação as perfeições invisíveis de Deus (Rm 1,20). Dotou-nos de vontade livre que nos permite conquistar a nós mesmos, amar-nos uns aos outros e cuidar de toda a sua obra, a saber, os seres vivos e a matéria inerte, responsabilizando-nos pela conservação do meio ambiente pelo Qual Deus visa o nosso bem-estar e a preservação de todo o tipo de vida: animal ou vegetal.
Deus não nos criou para a solidão, mas como membros da comunidade humana, daí o nosso dever de solidariedade para com todos, especialmente para com os mais pobres, doentes, injustiçados e os que perderam o sentido da vida. Todos são a menina dos olhos de Deus. Cada pessoa está, pois, envolvida e preenchida pelo amor de Deus que nos convida ao banquete da vida.
Antes de eu existir, Deus me conhecia e amava; por isso me chamou à vida. "Sim! Pois tu me formaste, tu me teceste no seio materno. Conhecias até o fundo do meu ser: meus ossos não te foram escondidos quando eu era formado em segredo. Teus olhos viam o meu embrião. Deus meu, tu me sondas e de longe penetras os meus pensamentos, meus caminhos todos são familiares a ti. Conheces minhas preocupações! Conduze-me pelo caminho eterno. Sou criação tua." (cf. Salmo 139).
Eu não sou uma existência lançada ao absurdo. E Deus não cria em série. Cada um de nós é único diante dele. Ele é o artista que coloca na obra de suas mãos a mente e o coração.
O chamado à existência é uma eleição de amor. O centro, o ponto de referência do meu existir, é Deus, meu criador.
O amor de Deus dotou o ser humano de inteligência que é um reflexo da própria luz eterna e com a qual podemos ler no livro da criação as perfeições invisíveis de Deus (Rm 1,20). Dotou-nos de vontade livre que nos permite conquistar a nós mesmos, amar-nos uns aos outros e cuidar de toda a sua obra, a saber, os seres vivos e a matéria inerte, responsabilizando-nos pela conservação do meio ambiente pelo Qual Deus visa o nosso bem-estar e a preservação de todo o tipo de vida: animal ou vegetal.
Deus não nos criou para a solidão, mas como membros da comunidade humana, daí o nosso dever de solidariedade para com todos, especialmente para com os mais pobres, doentes, injustiçados e os que perderam o sentido da vida. Todos são a menina dos olhos de Deus. Cada pessoa está, pois, envolvida e preenchida pelo amor de Deus que nos convida ao banquete da vida.
"Em qualquer época e em qualquer povo é aceito por Deus todo aquele que o teme e pratica a justiça. Aprouve contudo a Deus santificar e salvar os homens não singularmente, sem nenhuma conexão uns com os outros, mas constituí-los num povo, que o conhecesse na verdade e santamente o servisse ( LG 9 )". Este povo é chamado Igreja de Jesus Cristo. Ele nos revelou que Deus é Amigo, que Deus é Pai que nos ama com ternura. É a mensagem fundamental do Evangelho. E Deus tem um plano de amor sobre mim e sobre cada ser humano. Esse plano não é uma idéia ou um projeto, nem um programa de realizações. O plano de Deus é uma Pessoa: CRISTO. "Deus e Pai nos predestinou para sermos seus filhos adotivos por Jesus Cristo (Ef 1,5). E isso não em consideração a nossas obras, mas por livre determinação de sua vontade e benevolência (2Tm 1,9)".
Meu chamado à vida recebe um sentido verdadeiro nessa segunda vocação em Cristo e na Igreja: a Vocação Cristã. Pelo batismo somos filhos por adoção. Com Jesus e em Jesus podemos chamar a Deus Abba, Pai! (Rm 8,15), Pai Nosso! O batismo nos faz membros de Cristo, morada da Santíssima Trindade e Templos do Espírito Santo.
Vocação cristã quer dizer configuração com Cristo ressuscitado e participação de sua mesma vida.
Vocação é chamado. Todos os que aceitam o convite de Jesus formam comunidade. Reúnem-se para a escuta da palavra de Deus, para a comunhão eucarística, para o serviço fraterno, para o socorro dos pobres, doentes e desamparados.
Vocação universal à santidade
Toda
pessoa tem uma vocação, isto é, um chamado
de Deus para se realizar e ser feliz Assim é que, por
diferentes caminhos, ou diferentes estados de vida (casado,
solteiro, consagrado ou sacerdote), todos são chamados
por Deus à santidade e à plenitude da caridade.
Vocação, por parte de Deus, é um mistério
de chamamento e de eleição, e da parte da pessoa
humana é um mistério de resposta e de seguimento
de Jesus. Vocação não é uma escolha
que se faz, como se escolhe uma profissão. Na vocação,
Deus toma a iniciativa, sem contudo tirar a liberdade humana
de responder de modo positivo ou negativo. É seu Filho,
Jesus quem formula o convite a toda pessoa que se presta a
escutá-lo: "Segue-me".
Para
quem dá ouvidos a sua voz, o Senhor o convida a uma
vocação específica:
a)
Vida Religiosa Consagrada - Refere-se a certos cristãos
que vivem uma forma especial de seguimento de Jesus Cristo.
Vivem em comunidade. Cultivam a oração. Meditam
a Palavra de Deus, e participam na missão evangelizadora
da Igreja com especial atenção aos que foram
os preferidos de Jesus: pobres, pequenos, enfermos... Os que
abraçam essa forma de vida, não se casam, vivem
pobremente, e obedecem a regras e constituições
próprias do Instituto a que pertencem.
b)
Vocação Sacerdotal - O Sacerdote ou Padre
ou Presbítero é escolhido e ungido para ser
pastor do rebanho de Cristo, a exemplo do Bom Pastor (Jo 10).
Sinal da unidade eclesial participa intimamente da missão
de Cristo que é animar a comunidade, anunciar a Palavra
de Deus, celebrar a Eucaristia e a reconciliação,
administrar todos os demais sacramentos e organizar os serviços
da comunidade: catequese, liturgia, pastoral da saúde,
pastorais sociais, etc.
Para ser sacerdote é preciso sentir-se chamado por Deus e aceito pela Igreja. Trata-se de uma vocação muito especial que deve ser percebida de modo claro e cultivada carinhosamente, além de exigir a Ordenação Presbiteral, que é um dos sacramentos da Igreja. A exemplo de Cristo, os sacerdotes assumem a castidade, obediência e pobreza, buscando o desapego dos bens deste mundo, o amor gratuito e sem exclusividade e a libertação de ambições de poder e domínio.
Para ser sacerdote é preciso sentir-se chamado por Deus e aceito pela Igreja. Trata-se de uma vocação muito especial que deve ser percebida de modo claro e cultivada carinhosamente, além de exigir a Ordenação Presbiteral, que é um dos sacramentos da Igreja. A exemplo de Cristo, os sacerdotes assumem a castidade, obediência e pobreza, buscando o desapego dos bens deste mundo, o amor gratuito e sem exclusividade e a libertação de ambições de poder e domínio.
c)
Vocação Matrimonial - Para quem tem
fé o matrimônio também é vocação:
um chamado de Deus ao dom de si no amor recíproco e
aberto à vida. Quem não tem fé, não
tem como sentir-se chamado - pois desconhece o interlocutor
divino que o chama - nem tem a quem responder. O casal humano
tem a vocação de formar uma comunhão
de vida no amor, seja para amparo mútuo, seja para
a sobrevivência da espécie humana.
d) Vocação do Leigo cristão -
É todo homem ou mulher que por ser cristão engajado
no mundo do trabalho e na sociedade atua aí como agente
transformador. O leigo cristão comprometido com o Evangelho
atua em todos os setores da sociedade. Essa tarefa lhe é
própria, ninguém pode ocupar seu lugar, nem
substituí-lo nessa evangelização.
Conclusão
Vamos
juntos caminhar porque Deus nos escolheu, Cristo nos chamou,
o Espírito de amor nos enviou. Aquele que se entrega
ao Senhor semeia a dignidade e a paz. Tem muito mais amor,
ternura no olhar, coragem para lutar.