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dia 25 de março as 19h30 na casa Geral nós o Ramos Masculino juntamente com o Ramo Feminino celebramos a cerimônia da ceia judaica, momento este em que
recordamos o grande feito pelo povo Hebreu e o por Jesus e seus discípulos,
Raiou o dia dos pães sem fermento, em que se devia imolar a Páscoa.
Jesus enviou Pedro e João, dizendo: Ide e preparai-nos a ceia da Páscoa.
Perguntaram-lhe eles: Onde queres que a preparemos? Ele respondeu: Ao entrardes
na cidade, encontrareis um homem carregando uma bilha de água; segui-o até a
casa em que ele entrar, e direis ao dono da casa: O Mestre pergunta-te: Onde
está a sala em que comerei a Páscoa com os meus discípulos? Ele vos mostrará no
andar superior uma grande sala mobiliada, e ali fazei os preparativos. Foram,
pois, e acharam tudo como Jesus lhes dissera; e prepararam a Páscoa. (Lc 22, 7-13)
Iniciamos a cerimônia
A seder é a refeição da noite de Páscoa,
sendo esta a mais rica e mais solene entre todas as refeições hebraicas. A
tradição rabínica estabelece quatorze pontos nas quais cada palavra exprime um
elemento particular no ritual, que deve ser seguido detalhadamente a fim de
cumprir com cuidado cada momento: 1. Qaddesh. É o início da celebração pascal,
e consiste em uma benção pronunciada sobre um copo de vinho, que é bebido no
final da oração. 2. Urhas (ablução das mãos). Lavam-se as mãos, sem entretanto
recitar as bênçãos comuns, porque a refeição propriamente dita ainda não se
inicia. 3. Karpas (sentem-se). Come-se uma folha de erva molhada no vinagre, como
lembrança da amargura da escravidão. 4. Yahas (dividir) - Pegam-se os três pães
ázimos, quebra-se ao meio o que está ao centro, pondo uma metade novamente no
centro e escondendo a outra metade em qualquer lugar, por exemplo, debaixo da
Come-se o pedaço de ázimo que havia sido escondido previamente e que, com um
termo de explicação incerta, é chamado de afiqoman. Ele é comido em memória do
cordeiro pascal, e depois dele é proibido comer qualquer coisa até dia seguinte.
12. Barek (bênção). Terminada a refeição, lavam-se as mãos como de costume e se
recita a Bircat ha-mazon (prece após a refeição), enchendo o terceiro copo e
bebendo-o no fim. 13. Haliel (louvor). Então agradece-se a Deus pela ceia pascal
através da qual se reviveu o milagre da liberdade. Enche-se um copo de vinho (o
quarto), que se bebe depois de ter recitado os salmos 115-118, chamados de
hallel. No fim de tudo abre-se a porta, para favorecer a entrada de Elias, o
mensageiro da era messiânica. 14. Nirsah (aceitação). Anuncia-se o final do ceia
pascal e pede-se a Deus que seja sempre o libertador de Israel.
Esta foi a Cerimônia em que recordamos todo este legado cultural e
religioso de nossos pais na fé e aproveitamos também para um momento de confraternização entre a nossa família religiosa.
Feliz Páscoa a todos e todas!!!