11/11/2014

O dia em que o Papa chorou. Testemunho de um Padre condenado pelo Comunismo.


Eu especialmente, a muito tempo, venho alertando o quanto posso a população brasileira, para a verdadeira armadilha em qual cairemos se não fizermos nada na politica atual, dos males horripilantes que o comunismo traz, e como a religião, principalmente a cristã é vista como inimiga da ideologia marxista/comunista, como filósofo fui ensinado a destacar minha racionalidade, a impor a mim mesmo o discurso baseado na razão e descartar quase que por completo a emoção, para que não haja uma influência sobre meus artigos e reflexões, mas hoje, e prometo que somente hoje, isso será diferente, e eu me permito a isso sem nenhum peso na consciência, sem nenhum pesar interior. peço que leia este artigo e compartilhe, eu não peço compartilhamentos, a não ser em casos especiais, e este é um!
Agora eu te explico o porque o Papa chorou ao abraçar este sacerdote ancião ( Padre Ernest Simoni). Este Sacerdote já velho e visivelmente desgastado pelo tempo e sofrimento sobre ele imposto; este homem tem um testemunho dos mais incríveis que você leu ou lerá um dia.
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Todo terror se iniciou em 1944 quando o regime comunista ateu (que são sinônimos) entrou no país, desde o inicio começou uma perseguição ferrenha aos católicos dos país, não importava para os comunistas se eram leigos ou clérigos, mataram torturando, enforcados, queimados, mutilados e na maioria das vezes fuzilados, todos por conta da sua fé estavam condenados a morte, relata o Padre Simoni, que mesmo aqueles homens e mulheres ao serem fuzilados ou torturados covardemente, gritavam  em seus últimos suspiros: “Viva Cristo Rei”.

E em 1952 quando já haviam matado quase todos os clérigos e leigos que preferiam ser fiel ao Papa do que se dobrar perante ao ditador, matando até mesmo os franciscanos que formaram inicialmente o Padre Simoni, fizeram a proposta deles abandonarem a fidelidade ao Papa e ao Vaticano em troca de suas liberdades, e todos estes sobreviventes, negaram, pois era preferível a morte do que trair ao sucessor de Pedro e a Igreja Toda. Então diante desta afronta ao governo comunista o padre Simoni e outros padres foram condenados a morte, e mesmo em meio as angústias da morte certa e decretada, nunca tomaram como opção trair a fé no evangelho e rasgar seu propósito de ser fiel a Roma, nos interrogatórios onde exerciam fortes pressões psicológicas, diziam que seriam enforcados, e o Padre Ernest Simoni dizia aos interrogadores: “que morreremos todos por Cristo se for necessário”. (Acidigital)
Que fé, que virilidade de amor, este é o amor que Cristo ensinou, o amor que não se vende a ideologias, e nem ao sabores do tempo da modernidade, um amor de um Padre que aprendeu que toda graça e misericórdia, fluem da mesma nascente, a nascente da fidelidade.
Diante de tanta ousadia, os ateus vermelhos se questionavam com toda certeza, de onde viria tamanha força, mesmo com seus corpos fragilizados pela tortura,
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de onde viria tamanha fidelidade ao um homem (Papa) que nem sabia que ele existia, se perguntavam: “Para que morrer por fidelidade a uma Igreja que o esqueceu”, não sabiam aqueles homens que o amor não pede lógica, o amor pede fidelidade, o amor pede sacrifício até as ultimas consequências, o que o Padre entendeu e os soldados comunistas não, era que ser fiel até a morte era viver, e que morrer por Cristo é a maior honra de um cristão, que o Papa sim, sim o Papa sabia de seus sofrimentos, e orava por ele, e talvez por isso ser fiel não tenha sido um peso insuportável

Com a força de um Leão e a mansidão de um pastor disse ele a seus interrogadores que não cansavam de lhe imputar duras torturas a fim de que negasse sua fé: “Cristo nos ensinou a amar os inimigos e a perdoá-los, nós devíamos nos empenhar no bem do povo. Essas minhas palavras chegaram aos ouvidos do ditador que após alguns dias livrou-me da pena de morte” (Acidigital), mesmo diante de todos os horrores que provocou aquele povo, o ditador ao saber destas palavras do Padre, parece que em um momento de consciência humana resolveu que não o mataria, mas o forçaria trabalhar durante 28 anos nos canais de esgoto, e mesmo naquela situação desumana, sem dignidade alguma perante aos homens, porém mais digno que milhares de sacerdotes que defende esta ideologia assassina que matou milhões de sacerdotes e leigos católicos, estes que estão no esgoto existencial,  a dignidade que pairava sobre este homem era a dignidade divinizada que o céu o coroava a cada sim dado a Igreja, a cada lágrima derrubada em cima do evangelho por fidelidade a Cristo, a cada acoite do qual elevava ao céus a oração mais doce de vida, ao ponto que os comunistas vissem que nem a morte o faria trair sua fé.
Mesmo naquela situação ,“Trabalhei nos canais de esgotos e durante o período da prisão celebrei a Missa, confessei e distribuiu a comunhão às escondidas” (Acidigital), muito clérigos poderiam aprender agora como ser Padre.
Depois de o regime comunista ter caído, finalmente ele foi liberto.
Conclusão:
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Fieis rezando em uma Igreja destruída pelo exercito comunista ds Albânia.
Me dirijo aos sacerdotes que defendem o socialismo, que defendem o comunismo, quero lhes questionar com qual autoridade, com qual direito se acham para fazer um minuto apenas de apologia a este câncer chamado comunismo, com qual direito vocês concluem ser possível misturar a fé em Cristo, em uma idolatria ao materialismo e ao ateísmo? Eu tenho nojo, tenho nojo, de um Padre que se declara comunista, que escolhe ser fiel a uma ideologia, ao invés de ser fiel a Deus e a Igreja que ele deixou. trocando a Cristo no momento em que escolheu ser monopolizado pelo ateísmo. Eu tenho nojo de clérigos que promovem isso.
E não me venha com estes discursinhos falaciosos, de que esse não era o comunismo real, que não necessariamente o socialismo é dessa forma, cansamos, eu cansei, e milhares de pessoas cansaram, não há como servir a dois senhores, ou se está com a Igreja ou não. Pessoas no mundo todo, da Coréia do Norte, Camboja, até Cuba milhares de Sacerdotes morrem nas mãos destes homens trajados de defensores dos oprimidos.
O Papa Chorou, o mundo chorou com este sacerdote.
Agora que você conhece a História pode assistir novamente o vídeo, e assistir e chorar, quantas vezes forem necessárias até compreender que não. Não é possível ser Católico (Cristão) e ser socialista ao mesmo tempo. CHEGA.
Papa Francisco: “Muitos dos teus filhos e filhas sofreram por Cristo até ao sacrifício da vida. O seu testemunho sustente os vossos passos de hoje e do futuro no caminho do amor, da liberdade, da justiça e, sobretudo, da paz” (Verbonet)
Autor: Pedro Henrique Alves