Diocleciano, assim que foi aclamado imperador, no
ano 284, imediatamente nomeou Maximiano Hercúleo governador do Ocidente, com a
incumbência de entrar em combate contra os gálios, agora chamados franceses, os
quais já haviam dado início à luta armada para vingarem-se da morte de Carino,
filho do até então imperador, que fora assassinado pelo sanguinário Diocleciano
por ocasião da sua tomada do poder.
No alto Egito, foi recrutado um batalhão de soldados cristãos, conhecidos como "a legião de soldados cristãos da Tebaida", chefiados pelo comandante Maurício. Apesar do ódio que Maximiano nutria pelos cristãos, a incorporação de tais soldados em seu exército não era nenhum acontecimento especial ou extraordinário, uma vez que o próprio imperador Diocleciano, na época, era simpatizante confesso deles. Até mesmo confiava-lhes cargos administrativos importantíssimos no Império. Nesse período, ele ainda não via ou citava os cristãos como uma ameaça ao Império Romano.
Depois de muitas batalhas, durante um período de descanso de três dias em Octodorum, por ordem do imperador haveria três dias de comemorações e grandes festas religiosas, nas quais os deuses pagãos seriam homenageados pela vitória conseguida sobre o inimigo. É claro que os soldados cristãos da legião tebaica recusaram-se a participar de tal festa.
No alto Egito, foi recrutado um batalhão de soldados cristãos, conhecidos como "a legião de soldados cristãos da Tebaida", chefiados pelo comandante Maurício. Apesar do ódio que Maximiano nutria pelos cristãos, a incorporação de tais soldados em seu exército não era nenhum acontecimento especial ou extraordinário, uma vez que o próprio imperador Diocleciano, na época, era simpatizante confesso deles. Até mesmo confiava-lhes cargos administrativos importantíssimos no Império. Nesse período, ele ainda não via ou citava os cristãos como uma ameaça ao Império Romano.
Depois de muitas batalhas, durante um período de descanso de três dias em Octodorum, por ordem do imperador haveria três dias de comemorações e grandes festas religiosas, nas quais os deuses pagãos seriam homenageados pela vitória conseguida sobre o inimigo. É claro que os soldados cristãos da legião tebaica recusaram-se a participar de tal festa.
Então, decidiram levantar acampamento e seguiram
para Agaunum, uma aldeia a cinco quilômetros de distância da cidade. Esse ato
irritou o governador Maximiano, que ordenou o retorno imediato do batalhão
cristão, para que se aliassem ao restante do exército, nas solenidades aos
deuses.
Comandados por Maurício e com o apoio,
principalmente, de Exupério, Cândido, Vitor, Inocêncio e Vital, todos os
soldados da tropa de Tebaida recusaram-se, novamente, a participar dos
festejos. A irritação de Maximiano aumentou ainda mais, e a tal ponto, que
imediatamente deu ordem a seu exército para marchar contra eles.
Maurício e seus companheiros foram, então,
massacrados pelos soldados pagãos. O campo ficou forrado de sangue e cadáveres.
Naquele lugar e naquela época, foi erguida uma igreja em honra e culto a esses
santos mártires do cristianismo, encontrada somente por volta do ano 1893. A
maioria das relíquias dos corpos dos soldados cristãos da legião tebaica,
atualmente, são veneradas no Convento de São Mauricio de Agaunum, na região do
Valese, atual Suíça. Especialmente no dia 22 de setembro, determinado pelo
calendário oficial da Igreja de Roma.