“Da janela da minha cidade,
Enxergo o mundo”. (Carlos Drummond de Andrade)
Irmãos e irmãs,
A campanha eleitoral já começou. Não se pode negar que o assunto nas bodegas,
nas feiras e nas igrejas é política. Já se escuta nas ruas os murmúrios sobre quem é o melhor ou o
pior, quem merece ser eleito ou não… As eleições municipais, mais do que as outras, mexem
muito com todos nós.
Não poderia ser de outro jeito, pois é nos municípios que a gente mora, trabalha, estuda, educa os filhos, faz compras, se diverte, busca atendimento à saúde, coleta lixo e tratamento de água e esgoto, precisa de iluminação pública, transporte, segurança e todos os serviços necessários à vida cotidiana. É o município que tem significado concreto no dia-a-dia das
pessoas. Em casa ou na rua, nos sítios e povoados, sabemos que estamos morando e vivendo num
município com sede na cidade.
Por tudo isso, é na política de nosso município que começa a participação cidadã. Isso não quer dizer somente votar, mas se interessar, compreender e se posicionar no processo político local, inclusive participando de uma campanha eleitoral ou de comitê contra a corrupção eleitoral. Pouco adianta reconhecer pela fotografia os políticos da nossa cidade ou região, se não sabemos a quais grupos estão ligados, quais interesses representam ou quais têm sido suas lutas políticas. Ao votar em uma pessoa, transferimos para ela um poder que pertence a cada cidadão e cidadã. É como se passássemos uma procuração para que outra pessoa decida em nosso nome, por um período de quatro anos. Por isso, seja responsável. Pense muito bem a respeito do seuvoto. Leia. Observe. Analise.
A corrupção eleitoral ainda é um problema enraizado na mentalidade do nosso povo. Muitos acham natural a troca do voto por algum favor do candidato ou ainda venda do voto. Voto não se vende. “Voto não tem preço, tem consequências”. Não vote apenas levado pela propaganda, pela maioria, pelo interesse financeiro pessoal ou por pressão. Cada um é responsável pelo seu voto e suas consequências.
Irmãos e irmãs,
A campanha eleitoral já começou. Não se pode negar que o assunto nas bodegas,
nas feiras e nas igrejas é política. Já se escuta nas ruas os murmúrios sobre quem é o melhor ou o
pior, quem merece ser eleito ou não… As eleições municipais, mais do que as outras, mexem
muito com todos nós.
Não poderia ser de outro jeito, pois é nos municípios que a gente mora, trabalha, estuda, educa os filhos, faz compras, se diverte, busca atendimento à saúde, coleta lixo e tratamento de água e esgoto, precisa de iluminação pública, transporte, segurança e todos os serviços necessários à vida cotidiana. É o município que tem significado concreto no dia-a-dia das
pessoas. Em casa ou na rua, nos sítios e povoados, sabemos que estamos morando e vivendo num
município com sede na cidade.
Por tudo isso, é na política de nosso município que começa a participação cidadã. Isso não quer dizer somente votar, mas se interessar, compreender e se posicionar no processo político local, inclusive participando de uma campanha eleitoral ou de comitê contra a corrupção eleitoral. Pouco adianta reconhecer pela fotografia os políticos da nossa cidade ou região, se não sabemos a quais grupos estão ligados, quais interesses representam ou quais têm sido suas lutas políticas. Ao votar em uma pessoa, transferimos para ela um poder que pertence a cada cidadão e cidadã. É como se passássemos uma procuração para que outra pessoa decida em nosso nome, por um período de quatro anos. Por isso, seja responsável. Pense muito bem a respeito do seuvoto. Leia. Observe. Analise.
A corrupção eleitoral ainda é um problema enraizado na mentalidade do nosso povo. Muitos acham natural a troca do voto por algum favor do candidato ou ainda venda do voto. Voto não se vende. “Voto não tem preço, tem consequências”. Não vote apenas levado pela propaganda, pela maioria, pelo interesse financeiro pessoal ou por pressão. Cada um é responsável pelo seu voto e suas consequências.
A Igreja não tem partido. Como Instituição, deve ajudar a fornecer
critérios éticos para as escolhas e a ação política: a justiça, a
solidariedade, a dignidade humana, o respeito à pessoa, a defesa e a
inclusão dos membros mais frágeis e desprotegidos da sociedade; coerente com isso, a Igreja ensina que a
política não deve ser o processo de afirmação dos grandes egoísmos, nem
da cultura de morte, nem das discriminações. Por outro lado, é papel da
Igreja a formação da consciência ética e o estímulo para que os
cristãos leigos e leigas participem ativamente da política, como
cidadãos deste mundo.Temos a convicção de que é dever de cada fiel
batizado participar ativamente das lutas do povo pela efetividade dos
direitos sociais básicos, como educação, saúde, segurança e moradia,
entre outros, com consciência e maturidade. É votando que os cidadãos
exprimem livremente a sua opção política. Assim, as eleições
democráticas são a garantia de legitimidade no exercício do poder
político. Então, todos devemos colaborar para que o processo eleitoral
que se aproxima seja assumido pelos candidatos e eleitores como mais uma
oportunidade do exercício da democracia e da cidadania ativa, com
eleições livres, equitativas e transparentes. A Igreja continuará, na
sua missão profética, denunciando os abusos e todas as formas de
chantagem no processo eleitoral. Seremos uma voz crítica, objetiva e
realista dos que não têm voz.Lembre-se que para o cristão, participar da
vida política do município e do país é viver o mandamento da caridade
como real serviço aos irmãos, conforme disse o Papa Paulo VI: “A
política é uma maneira exigente de viver o compromisso cristão ao
serviço dos outros”
(Octogesima Adveniens, 46).
(Octogesima Adveniens, 46).
Que São José patrono de nossa diocese nos dê sabedoria, discernimento
neste momento tão importante para as nossas cidades e ilumine
candidatos e eleitores no exigente caminho da verdadeira política.
Pesqueira, 26 de julho de 2012
Com estima e consideração,
Dom José Luiz Ferreira Salles, CSsR
Bispo Diocesano
Bispo Diocesano