I Domingo
Comentarista:
Vemos hoje, no Presbitério, a Coroa do Advento. Trata-se de um simples arranjo de ornamentos verdes e velas que nos recorda o significado deste sagrado tempo que agora iniciamos.
A Coroa do Advento teve sua origem entre os pagãos do norte da Europa, que preparavam uma roda de carroça, enfeitada com ramos e luzes, para agradar a um deus pagão, o deus do sol, que se escondia durante as longas noites do inverno do norte europeu.
Os cristãos, também no inverno, no mês de dezembro, celebravam o Natal. Assim, adotaram o mesmo costume dos pagãos, mudando-Ihe porém, completamente, o significado. Para eles, a Coroa do Advento lembra a preparação para o Natal, festa da luz e da vida, quando veio ao nosso mundo o Cristo, Sol que não tem ocaso. Colocavam, então, na Coroa, quatro velas, representando os quatro domingos do Advento. A cada domingo uma vela a mais ia sendo acesa, recordando a luz de Cristo que se aproxima com o seu santo nascimento.
Esta luz vem chegando aos poucos: primeiro, na promessa do Salvador, depois, no anúncio dos profetas, na escolha da Virgem Maria e, finalmente, no nascimento do Cristo Senhor, Deus-Conosco, Emanuel.
A Coroa circular, sem início e sem fim recorda a eternidade do Filho de Deus Pai que vai nascer no tempo. O verde simboliza a vida e a esperança. As velas recordam a luz do Senhor, cada vez mais próximo, até fazer-se Sol nascente que nos vem visitar no Natal.
Agora o sacerdote irá abençoar nossa Cora e, em seguida, acender a primeira vela. É a luz de Cristo que já começa a despontar; que ela brilhe em nosso coração!
Celebrante:
V. O nosso auxílio está no nome do Senhor.
R. Que fez o céu e a terra.
R. Que fez o céu e a terra.
Senhor nosso Deus, sois o doador de toda bênção
e a fonte de todo dom perfeito.
Abençoai + esta Coroa em honra do Advento do Cristo, vosso Filho,
e dai-nos esperar solícitos a sua vinda.
Que ele, ao chegar, nos encontre vigilantes na oração
e proclamando o seu louvor.
Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor.
e a fonte de todo dom perfeito.
Abençoai + esta Coroa em honra do Advento do Cristo, vosso Filho,
e dai-nos esperar solícitos a sua vinda.
Que ele, ao chegar, nos encontre vigilantes na oração
e proclamando o seu louvor.
Pelo mesmo Cristo, nosso Senhor.
O sacerdote asperge com água benta a Coroa e acende a primeira vela. Enquanto acende, pode dizer:
A vós, meu Deus, elevo a minha alma.
Confio em vós, que eu não seja envergonhado!
Não se riam de mim meus inimigos,
pois não será desiludido quem em vós espera (SI 24,1.3)
Confio em vós, que eu não seja envergonhado!
Não se riam de mim meus inimigos,
pois não será desiludido quem em vós espera (SI 24,1.3)
II Domingo
Comentarista:
Eis que vem o Desejado das Nações, e toda a terra se encherá de sua luz! Mais uma vela brilhará hoje em nossa Coroa. Aproxima-se mais o Natal, celebração do nascimento do Cristo segundo a carne Ele é a luz do alto, o Sol nascente que nos vem visitar. Preparemos os nossos caminhos!
Sacerdote:
Ó Deus onipotente,
ao acendermos mais esta vela em honra do Advento do vosso Cristo,
dai ao vosso povo esperar vigilante a sua chegada,
para que, instruídos pelo próprio Salvador,
corramos ao seu encontro com nossas lâmpadas acesas.
Por Cristo, nosso Senhor.
ao acendermos mais esta vela em honra do Advento do vosso Cristo,
dai ao vosso povo esperar vigilante a sua chegada,
para que, instruídos pelo próprio Salvador,
corramos ao seu encontro com nossas lâmpadas acesas.
Por Cristo, nosso Senhor.
Já estando uma vela acesa, o sacerdote acende a segunda vela. Enquanto o faz, pode dizer:
Povo de Sião, o Senhor vem para salvar as nações!
E na alegria do vosso coração,
soará majestosa a sua voz (Is 30,19.30)
E na alegria do vosso coração,
soará majestosa a sua voz (Is 30,19.30)
III Domingo
Comentarista:
Celebremos mais um domingo do Advento e acendamos mais uma vela da nossa Coroa. Assim reconheceremos que o Senhor está mais próximo de nós. Recordemos que a luz destas velas deve afugentar as trevas do pecado em nossas vidas e conduzir-nos a uma conversão total. Deste modo, estaremos prontos para celebrar o nascimento dAquele que é luz para iluminar as nações e guia de nossos passos no caminho da paz.
Sacerdote:
Ao acendermos esta vela,
concedei-nos, ó Deus todo-poderoso,
que desponte em nossos corações o esplendor da vossa Glória,
para que, vencidas as trevas do pecado,
a vinda do vosso Unigênito revele que somos filhos da luz.
Por Cristo, nosso Senhor.
concedei-nos, ó Deus todo-poderoso,
que desponte em nossos corações o esplendor da vossa Glória,
para que, vencidas as trevas do pecado,
a vinda do vosso Unigênito revele que somos filhos da luz.
Por Cristo, nosso Senhor.
Já estando acesas as duas velas, o sacerdote acende a terceira. Enquanto o faz, pode dizer:
Alegrai-vos sempre no Senhor.
De novo eu vos digo: alegrai-vos!
O Senhor está perto! (FI 4,4.5)
De novo eu vos digo: alegrai-vos!
O Senhor está perto! (FI 4,4.5)
IV Domingo
Comentarista:
Ainda uma última vez acenderemos uma vela da Coroa do Advento. O Senhor agora está mais próximo. Neste Quarto Domingo toda a Coroa será iluminada!
O Senhor Jesus vem ao nosso encontro. Mas ele não vem sozinho: é nos braços da Virgem Mãe que iremos encontrá-lo. Olhemos para ela e saberemos como se cumpre a vontade do Pai, como se recebe Cristo Jesus e como poderemos colocar nossa vida a serviço dos irmãos! Celebremos com alegria o Natal próximo, recordando as palavras do Apóstolo: “Aproximai-vos do Senhor e sereis iluminados e não haverá sombra em vossas faces!”
Sacerdote:
Acendendo esta vela, nós vos pedimos, ó Deus,
que a luz da vossa graça sempre nos preceda e acompanhe
para que, esperando ansiosamente
a vinda dAquele que a Virgem concebeu,
possamos obter a vossa ajuda nesta vida e na outra.
Por Cristo, nosso Senhor.
que a luz da vossa graça sempre nos preceda e acompanhe
para que, esperando ansiosamente
a vinda dAquele que a Virgem concebeu,
possamos obter a vossa ajuda nesta vida e na outra.
Por Cristo, nosso Senhor.
Já estando acesas as três velas, o sacerdote acende a quarta. Enquanto o faz, pode dizer:
Céus, deixai cair o orvalho; nuvens, chovei o Justo;abra-se a terra e brote o Salvador! (Is 45,8).