23/04/2014

A Eucaristía no Novo Testamento

Por. Frei Leandro da Soledade

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Categorias religioso-culturais prévias

            Os primeiros cristãos eram judeus, tal como o próprio Jesus Cristo. A sua sensibilidade religiosa tinha uma “gramática” própria do seu povo, preparada pela pedagogia do Antigo Testamento. Ora foi essa a linguagem usada por Jesus para anunciar a Boa Nova e para instituir os sacramentos. E foi com essa “gramática” que as suas palavras e gestos foram interpretados pelos seus primeiros discípulos. O reconhecimento deste facto obriga, pois, a recuperar algumas das categorias veterotestamentárias fundamentais, que podem iluminar a compreensão dos relatos da instituição da Eucaristia. As categorias que aqui referiremos são: a refeição em contexto religioso, o memorial e a Páscoa.
           As refeições

            “Comer em comunidade” é acção rica de significado a nível antropológico-religioso. Ora, Deus não deixa de se servir dessa “gramática” universal para se auto-revelar.
-         A refeição é fonte de vida, alimento e força
-         A refeição comum é fonte de unidade, de comunhão entre os comensais. “Comer com” significa amizade, solidariedade. A comunhão de mesa é símbolo da comunhão de vida.
-         A nível religioso, a refeição aparece ainda como meio de relação com Deus, como aprece em todas as religiões e também no judaísmo.
-         No judaísmo, a refeição tinha ainda conotação messiânica: os tempos messiânicos são descritos como banquete e refeição festiva.

            No AT, o pão e o vinho eram oferecidos em sacrifício como primícias das colheitas, em sinal de reconhecimento ao Criador. Elucidativo é o episódio do encontro de Abraão com Melquisedec, rei de Salém e sacerdote, que oferece a Deuspão e vinho (Gen 14, 17-20). No contexto do Êxodo e da Páscoa judaica, pão e vinho ganham uma importância notável: “os pães ázimos que Israel come todos os anos na Páscoa, comemoram a pressa da partida libertadora do Egipto” (Catecismo 1334); por sua vez, o cálice da bênção, no fim da ceia pascal judaica, simbolizava a alegria da libertação e salvação operadas por Deus e era sinal dos tempos messiânicos. De entre os episódios veterotestamentários interpretados pelos primeiros cristãos como anúncio da Eucaristia encontramos, além do sacrifício de Melquisedec, já referido, a figura do maná (Ex 16) ou os pães da proposição (Ex 25, Lev 24).
            As refeições rituais festivas. A Eucaristia nasceu no contexto de uma refeição: a última ceia. Nas religiões pagãs contemporâneas de Jesus havia também “refeições sagradas”, mas não é possível demonstrar influências destas nos relatos da instituição da Eucaristia. Os exegetas divergem quanto ao tipo de refeição: ceia pascal ou refeição festiva não pascal.
            Na mentalidade do povo hebraico, mesmo a refeição mais normal tinha conotações religiosas: os alimentos eram dons pelos quais havia que dar graças a Deus. No Salmos, aparece expresso este modo de sentir do povo hebraico: “Todos têm os olhos postos em ti, e, a seu tempo, Tu lhes dá o alimento. Abres com largueza a tua mão e sacias os desejos de todos os viventes” (Sl 144, 15-16; cf. Sl 110, 5; 103, 27). Mas é nas refeições festivas que esta dimensão de acção de graças aparece com mais clareza. A refeição festiva judaica é composta de três momentos: (1) começa com o rito do Qiddush (santificação), que introduz a celebração festiva; terminado este rito, faz-se (2) a refeição propriamente dita, no fim da qual se faz um rito de conclusão: (3) o rito do cálice, acompanhado pela oração de acção de graças,Birkat ha-mazon. O Qiddush começa com um primeiro rito do cálice, acompanhado por uma curta bênção: “Bendito sejas, Senhor nosso Deus, Rei do universo, que crias o fruto da videira” (AL 54). Segue-se a bênção para a santificação do Sábado ou da festa que se celebra. Começa, então, o rito do pão. O pai de família toma o pão e faz a bênção: “Bendito sejas, Senhor nosso Deus, Rei do universo, que fazes produzir o pão à terra” (AL 56). Depois, aquele que preside parte-o e distribui-o para a refeição. Terminada a refeição, faz-se a recitação da Birkat ha-mazon (AL 57-66), acompanhando o rito final do cálice.
            As grandes festas da Aliança tinham no centro da sua celebração refeições festivas. Era o caso da Páscoa judaica, cuja celebração principal era uma refeição familiar. Mas era também o caso da festa dos Tabernáculos ou Pentecostes, que celebrava a memória de todas as alianças entre Deus e o seu povo, e que comportava um grande banquete.

            O memorial
            Os primeiros cristãos começaram a celebrar a Eucaristia por obediência ao mandato de Cristo: “fazei isto em memória de mim”. A Eucaristia é, pois, memorial. Ora, esta categoria obriga-nos a recorrer ao AT, pois era uma categoria fundamental para a compreensão do culto judaico. O memorial não é um simples recordar o que Deus fez pelo seu povo de Israel, no passado. A memória cultual é um acto vivo de comemoração: o passado recorda-se e torna-se actual. Assim, a principal função do culto não é a de recordar, mas de actualizar, como muito bem demonstra a insistência em afirmar que a aliança não foi feita “com os nossos pais” (Dt 5,3), mas com a geração presente. Pelo memorial, Israel apoia-se no acontecimento histórico da libertação do Egipto para afirmar que Deus actua hoje da mesma maneira em favor do seu povo, tal como fez outrora com os antepassados. Pelo memorial, as maravilhas realizadas por Deus no passado tornam-se, de algum modo, presentes, actuais, e são garantia de futuro, garantia que Deus salvará o seu povo, como o fez no passado. “O verbo celebrar traduz a expressão bíblica fazer memória” (R. Coffy).

            A Páscoa judaica
            Os Evangelhos sinópticos interpretam a última ceia de Jesus como uma ceia pascal. E embora os exegetas se dividam sobre esta questão, torna-se indispensável a abordagem, ainda que breve, da Páscoa judaica, fundamental para a compreensão do mistério de Cristo, e da ceia pascal, contexto em que os sinópticos apresentam a última ceia,
            A Páscoa era a primeira e mais importante festa anual dos judeus: a sua celebração está no centro e no coração da experiência bíblica, já que está relacionada com o acontecimento fundador do povo de Deus, o Êxodo. O texto fundamental sobre a Páscoa judaica é Ex 12-13 (mais concretamente Ex 12, 1 – 13, 16). Ora, neste texto, a narração do acontecimento está entrelaçada e inseparavelmente unida à solene liturgia que celebrava esse acontecimento. Em todo o Novo Testamento, há apenas um texto em que a referência à Páscoa designa o acontecimento salvífico cristão: “Cristo, nosso cordeiro pascal, foi imolado”(1 Cor 5, 7b – de notar que esta carta é o escrito mais antigo). Contudo, apesar de esta ser a única referência explícita, todo o Novo Testamento está cheio de alusões ao paralelismo entre a antiga e a nova Páscoa, entre o cordeiro pascal e Jesus Cristo. A Páscoa judaica foi interpretada pelos cristãos como prefiguração da Páscoa de Jesus Cristo.
            A celebração da Páscoa judaica era de carácter familiar. É importante referir o significado dos diversos elementos da ceia pascal, pois nos ajudam a compreender a celebração cristã. O cordeiro é símbolo do sacrifício e da oferenda a Deus, com valor salvífico para o perdão dos pecados; é também símbolo do Messias. O pão ázimorepresenta o pão da pressa e da fuga... e também o fruto da terra prometida. Ovinho, obrigatório na refeição pascal, é símbolo da alegria e da festa pelo dom da salvação; os quatro cálices recordam os gestos libertadores, assinalados em Ex 6,6.

Os relatos da instituição da Eucaristia
            Todo o ministério de Jesus está marcado por refeições significativas: começando pelas bodas em Caná da Galileia e terminando com a refeição nas margens do lago, com os discípulos, depois da ressurreição. A última ceia não é, pois, um caso isolado. Mais: os evangelistas, de modo mais directo ou indirecto, ligam essas refeições à Eucaristia. Isso aparece com clareza nos episódios da multiplicação dos pães: são ao todo seis relatos da multiplicação dos pães que os Evangelhos apresentam (Lc e Jo; e duas vezes quer em Mt quer em Mc). Os gestos de Jesus então referidos são os que encontraremos nos relatos da instituição da Eucaristia na última ceia, como se vê, por exemplo, em Mc 6, 41: “tomou os cinco pães e os dois peixes, elevou os olhos ao céu, pronunciou a bênção e partiu os pães”. As multiplicações dos pães são, ainda, ocasião para anúncio, como acontece, por exemplo, no chamado discurso do “Pão da Vida” (Jo 6). Além destas refeições, Jesus recorre frequentemente à imagem da refeição e do banquete nas suas parábolas. Esta comensalidade de Jesus Cristo é profética; faz parte do seu anúncio do Reino.

            A mais importante destas refeições foi a última ceia de Jesus com os seus discípulos, onde se encontra a génese da Eucaristia cristã. Os relatos da instituição da Eucaristia na última ceia são muito breves. Os primeiros três evangelistas descrevem a última ceia. Mas há um quarto relato: na primeira Carta de São Paulo aos Coríntios, que constitui a segunda leitura da missa vespertina de Quinta-feira santa. Estes quatro relatos concordam uns com os outros no fundamental, mas têm algumas diferenças entre si, pelo que são habitualmente associados em dois grupos: os relatos de Mateus (26, 26-29) e de Marcos (14, 22-25) por um lado; os de Lucas (22, 15-20) e de Paulo (1 Cor 11, 23-26), por outro lado.

            Qual dos relatos é mais antigo? Quanto à cronologia do escrito, sem dúvida que o mais antigo é 1 Cor. Contudo, isso não significa automaticamente que se trate do relato com o extracto redacional mais antigo e, por isso, mais próximo do hipotético relato original, do qual todos os 4 dependeriam.        Nos relatos de Lucas e Paulo, os ritos do pão e do cálice estão separados cronologicamente: o rito do cálice decorre “depois da ceia”. Segundo E. Mazza, uma vez que o relato de Paulo é o mais antigo e é anterior à redacção dos Evangelhos, conclui-se que transmite a prática mais primitiva (o rito do pão acontece no momento do Qiddush, no início da refeição; o do cálice, no final, com a Birkat ha-mazon). Os relatos de Marcos e Mateus, que apresentam já os dois ritos unidos, reflectem a prática das suas comunidades, nas quais se tinham unido os dois ritos. Contudo, esta conclusão não é aceite por muitos dos estudiosos, que continuam a apresentar, a este respeito, conclusões divergentes. Hoje tende a relativizar-se esta questão pois qualquer um dos 4 relatos apresenta estratos mais antigos e mais recentes. Em conclusão, não é possível chegar às ipsissima verba de Jesus; será mais provável atingirem-se os ipsissima facta. Estas acções ou gestos são expressos por quatro verbos:
- Jesus tomou o pão, depois o cálice com vinho;
Deu graças ou bendisse;
Partiu o pão;
Distribuiu ou deu o pão e o cálice.

A última ceia foi uma ceia pascal? Os 4 relatos descrevem a última ceia como uma refeição solene de despedida, em claro contexto pascal. Porém, foi esta ceia a ceia pascal? Os 3 Sinópticos afirmam-no; mas essa cronologia não coincide com a do 4 Evangelho. Há autores que dão razão aos Sinópticos. Mas outros defendem que se deve seguir, neste ponto, a cronologia de João. E Paulo fala da Páscoa sem referência à Eucaristia e quando fala da Eucaristia não alude sequer à Páscoa. Actualmente, com os dados de que dispomos, não é possível dar resposta a esta questão! Contudo, isso não põe em questão nada de essencial sobre a Eucaristia. Fora de dúvida é que o ambiente e o contexto são claramente pascais.

            Historicidade dos relatos. Como acontecia com o texto de Ex 12-13, também nos relatos dos Sinópticos e de Paulo, não é possível separar o relato dos acontecimentos da sua celebração ritual pela Igreja. “Nas nossas narrativas evangélicas e paulina não temos a descrição histórica ou a crónica do que se passou naquela noite pascal de Jesus com os seus discípulos, mas tão somente o rito pascal cristão como era vivido pelas comunidades cristãs de então” (das Neves). Contudo, por detrás destes relatos já influenciados pela liturgia, está a vontade do próprio Cristo. Ao reflectir sobre a historicidade da última ceia é necessário afastar um certo positivismo historicista, que busca os factos do passado “em bruto”. Nós só acedemos aos eventos passados por meio dos testemunhos que nos ficaram deles; logo, através de textos que já os interpretam de algum modo. Também aqui é disso que se trata: não podemos aceder aos factos “em bruto”, mas aos relatos que nos contam e interpretam esses factos. Não é possível o acesso aos factos senão pela mediação dos relatos!

            Sentido teológico da última ceia
            Jesus era um judeu, que recorreu ao ritual hebraico de uma ceia festiva. Mas Jesus não se limita a repetir um ritual: o seu comportamento é original e introduz novidade. Jesus transforma essa última ceia com os discípulos num anúncio profético da sua morte na cruz e, consequentemente, da vida que flui dessa morte. Trata-se, pois, de uma refeição especial:
-         refeição messiânica (a dimensão escatológica é evidente em qualquer dos relatos)
-         refeição em contexto pascal
-         ceia de despedida (O relato do 4 Evangelho, que apresenta longamente a última ceia, mas não o relato da instituição da Eucaristia, pertencem ao género literário das despedidas: género testamentário. Contudo, os restantes relatos também apresentam algumas características desse género literário e não podem ser considerados exclusivamente do género cúltico)
-         refeição de aliança
-         refeição de acção de graças
-         refeição sacrificial
-         refeição a renovar (“fazei isto em memória de mim”)
Com as suas palavras sobre o pão e o vinho, Jesus manifestou o dom de si, da sua vida, em favor dos seus. As palavras “isto é o meu corpo”, “este é o cálice do meu sangue” significam “isto sou Eu: é o meu corpo entregue e oferecido por vós; é a Aliança que concluo com o meu sangue”. O gesto significativo da comunhão num único cálice remete precisamente para a comunhão entre os convivas, isto é, mostra que Jesus dá a sua vida em favor daqueles com quem partilha o seu cálice.
As expressões “corpo entregue” e “sangue derramado” remetem imediatamente para a cruz, para o calvário, para a morte violenta. Partindo o pão e partilhando o vinho, Jesus mostra que a salvação vem por meio dessa mesma morte de cruz. A morte é um facto pessoal: ninguém pode partilhar a morte de outra pessoa. O calvário é pois um facto exclusivo da vida de Jesus. A ceia é a ponte, a ligação entre o calvário e morte de Jesus e os próprios discípulos. Na ceia, os discípulos vivem o calvário, participam da sua força salvífica.
Ao ordenar “Fazei isto em minha memória”, “Jesus não pede somente que se lembrem d’Ele e do que Ele fez. Têm em vista a celebração litúrgica, pelos apóstolos e seus sucessores, do memorial de Cristo, da sua vida, morte, ressurreição e da sua intercessão junto do Pai” (Catecismo 1341). S. Paulo conclui, por isso, que “sempre que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha” (1 Cor 11, 26).

Da última ceia à Eucaristia nos escritos do NT

Alguns textos
-         Lc 24, 13-35: o episódio dos discípulos de Emaús é uma catequese lucana (ausente dos outros evangelistas), com explícita referência eucarística. Lucas pretende sublinhar que a presença do Ressuscitado é diferente da presença pré-pascal (não O reconhecem), e apresentar a nova forma de experimentar essa presença: na proclamação da Palavra e na Eucaristia.
-         1 Cor 10-11: Paulo trata explicitamente da Eucaristia da comunidade cristã. Não se trata apenas do relato da instituição (11, 23-25); no c. 10, Paulo faz referência ao “pão que partimos” e ao “cálice da bênção que bendizemos”, que são “comunhão com o corpo e sangue de Cristo”.
-         Act 2, 42-46 (4, 32-35; 5, 12-16): nos célebres “sumários” descreve-se a vida da comunidade cristã nascente e os seus elementos constitutivos. Entre esses consta a “fracção do pão”. Dois dos elementos são “horizontais”: o ensinamento dos Apóstolos e a partilha fraterna; dois são “verticais”: a fracção do pão e as orações. Nem sempre a expressão “partir o pão” ou “fracção do pão” têm sentido eucarístico, sendo necessário atender ao contexto; mas são várias as ocorrências de sentido explicitamente eucarístico, como é o caso deste “sumário”.
-         Act 20: a celebração comunitária em Tróade; no primeiro dia da semana (domingo), reúne-se a comunidade para a fracção do pão.

Algumas conclusões:
-         Nome: esta celebração recebe o nome de “fracção do pão” e “ceia do Senhor”; Paulo fala ainda de “mesa do Senhor” e “cálice do Senhor”. Só em finais do século I e inícios do II se começará a usar o termo “Eucaristia” (Didaquê e S. Inácio de Antioquia), que não acentua já o contexto da refeição, mas sobretudo a acção de graças.
-         Trata-se sempre de uma celebração comunitária. Neste contexto, o verbo mais comum é “reunir-se”.
-         Esta celebração está relacionada com a refeição. Provavelmente, no princípio os gestos do pão e do cálice demarcavam a ceia, no início e no fim, com a fracção do pão ao início, a ceia, e o rito do cálice no final, conforme afirmam os relatos da instituição de Lc e Paulo. Contudo, quando Paulo se refere ao que acontecia em Corinto, parece que primeiro tinha lugar a ceia comunitária e só depois os gestos do pão e do vinho, o específico da Eucaristia.
-         Embora os textos sejam bastante lacónico a esse respeito, os dados parecem indicar que desde início se ligava a celebração eucarística com uma liturgia da palavra.
-         O ritmo celebrativo era semanal (e não anual, como acontecia com a Páscoa judaica), no primeiro dia da semana, o Dia do Senhor ou Domingo.
-         A celebração fazia-se nas casas particulares.
-         É também notório que a comunidade entendia a celebração como algo mais que uma refeição fraterna, como sugere a expressão “ceia do Senhor”, pela qual entravam em “comunhão com o corpo e sangue do Senhor”.
-         A Eucaristia era celebrada com alegria, em contexto de louvor e acção de graças a Deus e a dimensão escatológica era notória. Esperava a vinda gloriosa do Senhor em contexto eucarístico.
-         Os textos de Lucas sublinham de forma especial a presença do Senhor ressuscitado: uma presença nova e misteriosa no meio dos seus no contexto da celebração eucarística. A  experiência do encontro com o Senhor ressuscitado faz-se agora sobretudo pela palavra, pela eucaristia e pela comunidade reunida, todas expressões que se concentram de modo especial na celebração eucarística.